the NachtKabarett

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All Writing & Content © Nick Kushner Unless Noted Otherwise
Translation by: Heather Quick

Ela me quer para ser/ perfeita como Kennedy
Marilyn Manson, Posthuman

Fazendo referência pela primeira vez em 1998 no “Mechanical Animals” com a música “Postuman,” JFK e o impacto de sua morte na América tem sido um tema que Manson fez referências constantes em seu trabalho desde então. As mais notáveis dessas referências têm sido as músicas “President Dead,” “King Kill 33º”, bem como as várias alusões no álbum “Holy Wood”, e muito proeminentemente no vídeo da “Coma White”, no qual Manson reencena o assassinato de Kennedy. Para aqueles que não são familiares com o Manson, essa imagem justaposta aparentemente não relacionada pode parecer como um todo mero sensacionalismo, mas na realidade tem sido um tema que Manson sempre usou bem antes de ter Kennedy como um exemplo disso; Celebritarianismo, na qual temos a violência inerente da humanidade e uma mórbida fascinação com tal. Na América, muitas crianças (embora particularmente agora seja uma geração mais velha) cresceram assistindo o filme Zapruder, com a cabeça de Kennedy sendo viscerada na câmera. O conceito do Celebritarianismo é a observação do Manson e indício de uma cultura que colocam serial killers no mesmo status de celebridade como uma vedete, que é da onde o nome “Marilyn Manson” deriva. O Celebritarianismo (se pego literalmente, a devoração e destruição do conceito de celebridade) é onde um apenas se importa com o outro depois que ele morre; e onde se um morre na frente das câmeras, é garantia de tratamento de celebridade póstuma, com o assassinato público e televisado de Kennedy sendo uma representação disso. Depois de sua morte ele tornou-se um segundo Cristo nos olhos da América.

Querido Deus, os papéis dizem que você era o rei/ na limosine preta
Querido João, e todo os reis dos homens/ não conseguem juntar sua cabeça novamente
Marilyn Manson, Godeatgod
Havia um Cristo na concha de metal/Havia sangue no pavimento
Marilyn Manson, Lamb Of God

Embora a imagem que Manson use seja gráfica e obscura. ela não é, de jeito nenhum, uma glorificação a tal violência, muito pelo contrário. Manson tem sido citado em várias ocasiões como um artista que não criou o mundo, mas, sim, se reflete nele. Esse é um tema que, como dito antes, é fluente no trabalho do Manson, mas mais aparentemente depois de ter sido o bode expiatório do tiroteio em Columbine, que é também um tema que foi subsequentemente validado pela mesma sociedade e mídia que Manson estava acusando. O ponto foi provado quando os dois assassinos, apenas dois dias depois de serem meros “Ninguéns,” foram capa da revista Time por causa de um assassinato em massa, da mesma forma que Charles Manson foi capa da revista Life no final dos anos 1960 por consequências semelhantes, igual a música “The Nobodies” diz no “Holy Wood”. No álbum anterior, o “Mechanical Animals”, a música “Posthuman” resume isso - em termos metafóticos - uma sociedade onde a violência é a religião e os santos são estrelas mortas com condições prévias de ser beatificado se for morto publicamente ou causador de uma.

Em todos os seus sonhos/ela é uma santa como Jackie-O
Marilyn Manson, Posthuman
"A loved one laid his head in her lap. Red roses fell to the floor, and the world stood still."
(Sample que introduz a música 'Coma Black', e descreve essa cena em particular).

METAL EDGE: Como você vê Kennedy como uma figura de Cristo?

MARILYN MANSON: Primeiramente, minha teoria, na qual eu estive pensando desde que tive uma grande interação com o Cristianismo depois de fazer "Antichrist Svperstar", é que Cristo foi o "blue-print" da celebridade. Ele foi a primeira celebridade ou rockstar, se assim você quiser colocar, e tornou-se essa imagem de sexualidade e sofrimento. Ele é literalmente comercializado – um crucifixo não é diferente de uma camisa de show em alguns aspectos. Eu acho que para a América, na minha vida, Kennedy meio que tomou o lugar disso em alguns aspectos. Eu comecei, na minha versão estranha e drogada de Hollywood, a sonhar que essas celebridades mortas são realmente santos. Jackie O[nassis] é um tipo de Maria Imaculada. Foi nisso que eu pensei enquanto estava escrevendo o álbum e coloquei em várias músicas, como em "Posthuman". A história foi algo que eu tive na minha mente, e é da onde as músicas vieram. Como as músicas vieram da vida, a história também cresceu mais ou menos assim. Tudo é realmente uma metáfora da minha própria vida, mas a história, sem ir longe demais, pega lugar numa distopia alternada de Hollywood, onde tudo é levado ao extremo. É um tipo de pior pesadelo de Andy Warhol, combinado com Cientologia e comunismo. Se você imaginar que tudo foi tão longe quanto alguém poderia chegar, o modo em que as estrelas de cinema são tratadas. Há muitas referências do modo que eu vejo John F. Kennedy, como um Cristo dos dias modernos e como a religião brotou disso. É uma história estranha, mas no final é uma parábola sobre fama e amor e o que mais importa para você, mas eu não posso dizer se tem um final feliz. O vídeo de "Coma White" é adaptado do meu script, então será um tipo de teaser, uma indicação ao que as pessoas podem esperar… Embora eu tenha certeza de que eles não vão entender ou deixar algo mais claro.

Metal Edge, July 1999 'Marilyn Manson - Revelações de um Alien-Messias''
Um screenshot do vídeo da “Coma White”, retratando Manson crucificado e divinado no papel de JFK; Imagem usada para ilustrar a forma em que Kennedy se tornou um Segundo Cristo nos olhos da América; quando foi televisado seu assassinato, fizeram dele um mártir para a consciência popular.
Ela tem olhos de zapruder/E boca de heroína
Marilyn Manson, Posthuman

Esquerda: Detalhe da capa do single da "The Fight Song" mostrando um still do frame 313 do filme Zapruder representando a cabeça de Kenndy tomando um tiro na tela do monitor no ombro do Manson.

Direita: Dois screenshots do filme Zapruder, que aparece na vinheta de abertura do Celebritarian.com. Frame 313 do filme, sendo anotado, é o frame na qual a cabeça de Kennedy tem o impacto e explode, coincidindo com a música “President Dead,” que tem 3:13min

"Vamos aplaudir a criação de uma bomba cujo propósito é destruir toda a humanidade, e crescemos assistindo os cérebros de nossos presidentes espalhados por todo o Texas. Os tempos não se tornaram mais violentos. Eles apenas se tornaram mais televisados."
"Columbine: De quem é a culpa?" Marilyn Manson.
Ensaio publicado na Rolling Stone, Junho de 1999.
Projeção de fundo e imagem subliminar de JFK no vídeo da "Personal Jesus" em 2004, entre vários outros Jesus Pessoais da história, como Stalin ou Gandhi.

Para mais no Celebritarian e Celebritarianismo, leia os artigos The Lamb of God.com, Sites Escondidos, Valentine's Day e a seção Celebritarian Corporation do Nachtkabarett.

 

 

 

"E agora eu quero vocês para matarem o rei..."
Marilyn Manson, King Kill 33°

Uma das referências mais esotéricas no “Holy Wood”, “King Kill 33º” é uma das referências mais flagrantes ao assassinato de Kennedy depois da música “President Dead,” que novamente representa o tema de Kenney tornando-se o Segundo Cristo nos olhos da América, uma vez que sua morte foi televisada e subsequentemente retratada como martírio. O título é uma referência ao manuscrito ‘King Kill 33’ feito por James Shelby Downward e Michael A. Hoffman. Muitos fãs de Marilyn Manson pelo menos uma vez já devem ter entrado na página ‘King-Kill 33: Simbolismo Masônico no Assassinato de John F. Kennedy’ que é um prefácio e trechos das 35 páginas do manuscrito e, além da leitura, o trecho é uma dissertação bem interessante e é, essencialmente, o evocativo do que a música e imagem cercando o álbum são.

Esquerda: Capa do ensaio feito por Downard em 1987, "King Kill 33". Direita: Avental Maçônico do século XVIII relacionado à morte do Grande Mestre Hiram Abif, arquiteto do Templo do Rei Salomão, assassinado pelos três rufiões com um esquadro, um calibre e uma marreta para obter seu segredo após o Templo ter sido construído.
"O assassinato de JFK foi uma performance do ritual oculto chamado "The Killing of the King" (NT: "A Morte do Rei"), designada como um ataque ao controle da mente contra o corpo político nacional dos Estados Unidos."
James Shelby Downard, King Kill 33, 1987

O conceito lidado dentro do ‘King Kill 33’ é uma referência ao ritual esotérico da Morte do Rei (uma versão antiga e radical do ritual de iniciação Maçônica da Morte de Hiram), frequentemente associada com alquimia e particularmente como promulgação desse ritual que foi o motivo por trás do assassinato de John F. Kennedy. O número 33 é o degrau mais alto do ritual Escocês da Maçonaria, e é também o degrau de latitude que JFK foi assassinado no Dealey Plaza, o degrau de latitude onde ocorreu a detonação da primeira bomba atômica em Trindade e o degrau de latitude do Templo de Salomão em Israel, que está para ser reconstruído, como previsto no Livro do Apocalipe como um dos sinais anunciando o Apocalipse, A Segunda Vinda de Cristo.

Esquerda: Representação de Hiram Abif, às vezes amalgamado com Hiram, King of Tyre, em seu caixão rodeado pelos três assassinos.

Direita: Gravura de 1866 do livro do Ritual de Duncan, no qual o candidato a Maçon reencena cegamente as cenas finais da vida de Hiram Abiff antes de ser ressuscitado, um ritual que Downard associa com a Morte do Rei em seu ensaio.

"Nos mistérios antigos o canditado não podia reivindicar uma participação nos segredos mais altos até que ele estivesse colocado no Pastos, cama ou caixão que foi chamado de morte simbólica dos mistérios, e sua libertação foi denominada como um renascimento dos mortos; a "mente", diz um antigo escritor citado por Stobaeus, é afetada na morte como se estivesse na iniciação aos mistérios. E palavra responde à palavra, bem como a coisa à coisa; para sepultamento é morrer e morte é iniciada. O caixão na Maçonaria é encontrado em ilustrações da primeira parte do último século, e sempre constituiu uma parte do simbolismo do Terceiro Degrau, onde a referência é precisamente à mesma que do Pastos nos mistérios antigos." .
Passagem da Enciclopédia da Maçonaria citado por Downard em "King Kill 33"
"E os carros da cidade de Abaham Lincoln/chegam para alienar nosso Rei e Rainha
E eles orquestraram cenas dramáticas/para necessidades Celebritarian™"
Marilyn Manson, The Fall of Adam

Toda a ideia de manipulação em massa no ensaio está, obviamente, na base da filosofia Celebritarian do Manson, como ilustrado na letra de "The Fall of Adam", com uma alusão bacana ao ensaio de Downard:

"Todo o cenário das asas esquerdas e direitas é um jogo de xadrez onde vários peões são motivados pelas emoções a seguir as ordens dos "Reis e Rainhas" cuja fidelidade é para objetivos de controle psicológico e propaganda é um dos caminhos que o controle psicológico está estabelecido."
James Shelby Downard, King Kill 33

Como delineado pelo livro “Secret Societies and Psychologial Warfare, “A Fabulada alquimia tem, pelo menos, três objetivos para serem realizados antes que a questão de decadência total fosse cumprida. São eles:

  • A Criação e Destruição da Matéria Primordial
  • A Morte do Rei
  • The Bringing of Prima Materia to Prima Terra

"A Criação e Destruição da Matéria Primordial foi realizada na White Head (“Patriarca dos Dias”), em White Sands, Novo México, no Sítio Trindade. O sítio em si está localizado no começo de uma antiga estrada ocidental no velho México como a “Jornada del murto” (A Jornada da Morte)

No começo desse século, um Maçon chamado Peter Kern foi ordenado a construir um “Portão da Morte” altamente simbólico em ponto-chave na antiga trilha Jornada del muerto. Ficou conhecido como o “Portão com Mil Portas.” Na frente desse portão, Kern foi assassinado cerimonialmente (decapitado) por um executor encapuzado.

"Há 33 seguimentos na coluna vertebral humana, que de acordo com o conhecimento oculto, é o veículo da ardente força anciã da serpente Kundalini, que reside no corpo humano. 33 é o degrau mais alto do Ritual Escocês da Maçonaria. A Criação e Destruição da Matéria Primordial ocorreu exatamente no Sítio Trindade, o “Lugar do Fogo,” onde ocorreu a explosão da primeira bomba atômica, não sendo revelado por milhares de anos na especulação e prática Alquímica.

O ritual da Morte do Rei foi realizado em outro Sítio Trindade localizado aproximadamente a dez milhas do sul do 33º degrau na latitude norte, entre o Rio Trindade e o “Triple Underpass” em Dealey Plaza, Dallas. Dealey Plaza foi o sítio do primeiro templo maçônico em Dallas. Nesse local, que foi conhecido durante o século XIX como “Bloody Elm Street,” o líder do mundo que tornou-se conhecido como o “Rei do Camelot,” o Presidente John Fitzgerald Kennedy, levou um tiro.” O terceiro e último objetivo, Trazer Matéria Prima à Terra Prima, foi também alegadamente cumprido em 1969, quando o Apollo trouxe pedras da lua da “Matéria Prima” à Terra, a “Terra Prima.”

Esquerda: Kern Gate. Mesma foto utilizada por Manson no TheLambOfGod.com, entre outras imagens indicando os temas para o álbum.

"Peter Kern, um maçon do novo milênio construiu uma entrada cerimonial em sua propriedade afim de representar um portal esotérico para a morte. É o ‘Jornada del Muerto’, a jornada de um homem morto. Alguns creem que JFK passou por ele em seu caminho à Trindade e ao Dealey Plaza. Ele está localizado próximo a El Paso. Pelo que sei, não tem correlação nenhuma com os Nazistas, e nem DESCULPO ou PROMOVO tais crenças. Esta é apenas uma peça mística e bizarra de arquitetura que descobri em minha busca pelo conhecimento. Se você olhar mais profundamente, verá sua correlação com Adam Kadmon também."
Marilyn Manson, em um post no BBS Oficial,
Relacionado à sua escolha do Portão Kern como uma inspiração para o "Holy Wood".
Menu do "The Death Parade" do DVD "Guns, God and Government", que documenta cenas dos bastidores da viagem da banda ao redor do mundo. A primeira parte está intitulada "Journada Del Muerte" como uma referência ao Portão Kern.

Manson também usou o apelido “O Rei do Camelot” fazendo referência a Kennedy durante a composição do "Holy Wood". Depois eu planejo adicionar mais coisas que se relacionam com A Sombra do Vale da Morte e a Triptych, mas como é uma referência bem esotérica e mal interpretada no "Holy Wood", isso é o que o título da música faz referência.

Deveria ser notado que esses fatos da Alquimia ditos aqui são todos ditos por Joffman, em relação ao manuscrito 'King Kill 33', onde são suas próprias interpretações e não são discutidas aqui para o propósito de veracidade relacionada a história da alquimia, mas aqueles que refletem o tema da escrita.

 

"Os Maçons aplicam essa informação de fertilidade aos seus próprios rituais de morte: ritual de assassinato, a simbólica 'euresis' e a autópsia. O último vem do Grego, "ver com os próprios olhos". Nos mistérios antigos uma autópsia assinalava a comunicação dos segredos místicos. Após a autópsia o cadáver, ou no caso do ritual, o companheiro atuando como um cadáver, eu colocava em um caixão e o caixão em um catafalque e o catafalque no centro de um círculo. Ali o cadáver simbólico espera a ressurreição."
James Shelby Downard, King Kill 33

O ritual fatal que Downard invoca, que é parte do Ritualismo de Rejuvenescimento, corresponde a uma oblação da fertilidade e, desse modo, expressa em seu simbolismo uma ideia de natureza cíclica do tempo e ações, outro tema que é recorrentemente usado pelo Manson. Isso foi visto pela primeira vez no “Antichrist Svperstar” em 1996, onde cada uma das três seções do álbum foram chamadas de “ciclos” e com a última faixa, “Track 99” se repetindo com a primeira, criando um tipo de loop. Como o “Holy Wood” é a terceira dimensão da história desenhada da Triptych do “Antichrist Svperstar”, “Mechanical Animals” e o CD acima citado, o uso dos ciclos continua particularmente através do uso de temas alquímicos. O tema mais notável é o renascimento e transformação, que não é só presente no “Holy Wood”, mas um dos links mais consistentes através de todos os trabalhos do Manson.

A natureza cíclica do “Holy Wood” é representada ambos pelo paralelismo do “GodEatGod” e “Count to Six and Die (The Vacuum of Infinite Space Encompassing)”, a primeira e última música respectivamente, mas também pelo uso de visuais nessa ocorrência. Quando o “Holy Wood” foi lançado, a conteúdo escondido era de um disco reforçado que quando inserido no computador, agia como um link para um vídeo que, mais recentemente, foi incluso como um bônus no DVD “Lest We Forget”. Como discutido acima, as razões pelas quais Manson reencenou previamente a morte do Kennedy, esse bônus do “Holy Wood” é uma representação em preto e branco do Manson reencenando a autópsia do Kennedy (ou revelação de segredos), e a remoção de seu cérebro, o desaparecimento de que, depois, é comparado ao "afanismo", ou desaparecimento do corpo de Hiram da lenda Maçônica.

A diferença intencional entre a gravação original do Kennedy e a interpretação do Manson, é que, ao invés de remover o cérebro do Manson ao final do filme, quando seu crânio é serrado, os legistas removem um feto preso a um cordão umbilical.

“Quando um mundo acaba, algo novo começa
Mas sem um grito...”
The Fall of Adam
Esquerda: detalhe do encarte do "Holy Wood", representativo da vida emergindo da morte, e também relacionado à Árvore da Vida. Note os fragmentos do relatório da autópsia do Kennedy. Direita: Desenho alquímico emprestado por Manson em seu site durante a era Holy Wood. Uma representação notável sobre a natureza cíclica dos tempos e ações. Leia mais sobre esse símbolo em nossa página 'GODEATGOD - A Aurora de Holy Wood'.

Embora seja uma imagem delicada e perturbadora, carrega muitos significados e paralelos através do trabalho do Manson e do “Holy Wood”. Um dos aspectos nos quais, antes do lançamento o Manson disse sobre o álbum, foi que dois núcleos de temas foram a ideia de evolução e revolução (e sim, em si também é uma referência a John Lennon que, como Kennedy, é outro mártir público) com o vídeo bônus sendo ainda outra reiteração. No “Holy Wood”, Manson pegou o conceito de ser Renascido e aplicou a outra dimensão mais metafórica que, especialmente na alquimia, é a ideia de se transformar continuamente através das realizações do trabalho de um. Isso, novamente, foi usado no “Antichrist Svperstar”, com uso de uma linha do tempo cíclica e recorre no “Holy Wood” com a ilustração de que a morte metafórica é um passo necessário para um renascimento, com uso de uma ilustração cíclica para representar a regeneração à vida. O título da música “GodEatGod” reflete particularmente isso, como na ilustração acima, o conceito de Ouroubourous; a serpente se auto-devora para representar o processo infinito de que não há vida sem morte e vice-versa.

“...Alguns de nós realmente nascemos para morrer.”
Valentine's Day
Esquerda: interior da capa do “Holy Wood” representando o esqueleto de um feto dentro da mãe. Uma ilustração mórbida da vida emergindo da morte. Direita:
Os Quatro Mundos da Cabala, como mostrado dentro do encarte do “Holy Wood”, ao lado do diagrama de fontes da história oculta da antiguidade.
"John F. Kennedy, o primeiro e único presidente Católico dos Estados Unidos, foi um bode expiatório humano, um "pharmakos." "Pharmakos" ou "Pharmak-vos" pode significar "encantamento com drogas e bruxaria" ou "espancado, aleijado ou imolado." Na alquimia, a Morte do Rei era simbolizada por uma cobra crucificada em uma cruz tau, uma variante da crucificação de Jesus."
James Shelby Downard, King Kill 33
Manson como o Mago segurando a serpente de bronze enroscada no crucifixo de prata. Além de fazer referência à serpente de bronze de Moisés mencionada no artigo Tarô & Holy Wood, a serpente em uma cruz tau (direita: do “Les Devises Heroiques”, 1551) parece ser um símbolo alquímico para o ritual da Morte do Rei de acordo com Downard e acredita-se ter dado o formato ao Cifrão que Manson mais tarde usaria para o vídeo da "Arma...Geddon".

Veja também: Alquimia e Cabala no Nachtkabarett.

 

 

Agora nós sustentamos a ”cabeça machucada”
A Place in the Dirt
No dia seguinte, o funeral da Sra. White é mantido em um filme cinematográfico, equipado com som e luzes essenciais, requerido para tal tragédia inspirada no drama da mídia. Esse lugar é chamado Cemitério Memorial Holy Wood e todos estão lá. O presidente usa sua melhor máscara de tristeza – um ganhador do Oscar em atuação, de fato. Ele até colocou uma gota de glicerina em seu olho antes de seu louvor. As melhores maquiagens escondendo seu corte perfeitamente, mas mais algumas horas no sol e ela vai ficar como o Gaélico diz “Kennedy,” que significa, claro, feio ou cabeça machucada.
HOLY WOOD, A Novela
CAPÍTULO 10

A última frase é uma referência ao que é discutido abaixo, no ‘King Kill 33’ e através do texto de um capítulo do “Holy Wood”, que o que tem sido público são referências além do Kennedy como o Rei do Camelot, que é prevalecente no conhecimento Americano, mas discutido particularmente dentro do manuscrito com elementos ocultos cercando o assassinato do Kennedy.

"Por muitos anos o Dealey Plaza esteve submerso em diferentes temporadas, foi inundado pelo Rio Trindade até a introdução do sistema de controle de enchente. A esse sítio tridente-de-Netuno veio a "Rainha do Amor e Beleza" e seu esposo, o bode expiatório no ritual da Morte do Rei, o "Ceannaideach" (palavra Gaélica para 'Kennedy' que significa "cabeça feia" ou "cabeça machucada)."
James Shelby Downard, excerpt from KING KILL 33

Dentro do álbum “Holy Wood”, a música “A Place in the Dirt” tem mais referências ao ensaio de Downard e Kennedy com a repetição do refrão “Put me in the motorcade, put me in the death parade” e com “Now we hold the ´ugly head” às alegações manuscritas de que, no Gaélico, “Kennedy” significa “feio” ou “cabeça machucada.”

 

"Às vezes andamos como/Se tivéssemos levado um tiro em/nossas cabeças, meu amor"
Marilyn Manson, Disassociative
Detalhe da capa do single da “Disposable Teens” com o relatório da autópsia do Kennedy Detalhe da capa do single da “The Fight Song” com o diagrama Boswell do crânio do Kennedy.
Relatório e diagrama do crânio do JFK, faltando 10 x 17 cm do crânio do Presidente como desenhado por J. Thornton Boswell, MD.
"Querido Deus, o céu é tão azul/Quanto um ferimento de um tiro"
Marilyn Manson, GODEATGOD
Esquerda: Capa do "Holy Wood" contendo um Manson martirizado, silenciado com a falta de sua mandíbula e um detalhe do relatório da autópsia de Kennedy, que segue através do encarte do álbum. Direita: Outro fragmento do relatório da autópsia dissimulado em um detalhe do encarte... CAUSA DA MORTE: Ferimento de tiro, cabeça.

Ilustração da teoria “Bala Mágica” detalhada na investigação Comissão Warren dentro do assassinato de Kennedy, na qual uma única bala alegadamente atira Kennedy, causando dois machucados e então atinge o governador do Texas, Nellie Connally três vezes, passando através do osso e foi removida da sua coxa esquerda em condição primitiva como oposto ao estado completamente achatado e obliterado em que deveria estar. Desde que tais séries de machucados e as múltiplas mudanças de trajetória de uma única bala são teoricamente impossíveis, a teoria da “Bala Mágina” continua como a chave de evidência física que pontua para uma conspiração no assassinato de JFK, como muito mais que um atirador; mais de uma localização com mais de três tiros que foram documentados como sendo despedidos, teriam sido necessários para coincidir com a evidência física e testemunhas do assassinato.

"Anti polícia/Anti diversão/Aqui está o anti arma do presidente"
Marilyn Manson, 1996

Esquerda: O agente do Serviço Secreto John 5 como o Louco no Tarô Holy Wood, usando óculos escuros e carregando um poster de Kennedy pendurado em seu rifle; obviamente andando diante do abismo e desatento da importância que ele tem de proteger. Note a Jackie O em um vestido rosa usado no dia em que ele foi assassinado.

Centro: 'Eventually they discovered that J.F.K. was, in fact, a firearm.' Aquarela por Marilyn Manson.

Direita: Poster da turnê Rape of the World em 2008, com uma montagem pertinente da avenida em Dallas com a passeata presidencial com miras na cabeça de JFK, um closeup no olhos de seu assassino, Lee Oswald, um epitáfio e uma propaganda do modelo do rifle que Oswald usou para o assassinato.
O mesmo rifle que foi usado para a Arma-Crucifixo e pedestal durante a era Holy Wood.

"Eu me sinto mal por você ter matado os filhos dos Kennedy? E por Huxley também?
Marilyn Manson, Target Audience

Esquerda: Manson como um papa reencena o Salmo 23 durante a turnê Guns, God and Government, exercendo uma missa Celebritarian rodeado por tapeçaria reproduzindo os rostos de celebridades icônicas que são mais reverenciadas na morte do que na vida: Cristo, Elvis, Monroe, Manson, Lenin e Kennedy.

Direita: Viúva de Lee Harvey Oswald na capa da revista Time datada de 14 de Fevereiro de 1964, como aparece no site escondido ThisAsValetinesDay.com lançado em 14 de Fevereiro de 2001, escondendo links para um capítulo do livro não-lançado "Holy Wood" e para o site 'irmão' ComaWhite.com.

Esquerda: Tela de fundo com JFK durante a turnê Against All Gods, piscando com outros pais das nações como Stalin, Hitler ou Bush, a la vídeo da "Personal Jesus". Direita: Sequência em vídeo de JFK mostrada em um loop como pairado o link News na página principal do MarilynManson.com em 2006.
"Vamos atirar no shopping/na escola/No presidente de qualquer coisa/Ou em quem quiser lutar!"
Marilyn Manson, Blank and White
Esquerda: Discurso do Manson antes de sua performance da "The Beautiful People" com o pódium Shock retrabalhado no estilo do Selo Presidencial dos E.U.A no VMA de 1997. Direita: Projeção de fundo subliminar com palavras piscando durante a turnê Rape of the World em 2007 na pura tradição do Manson.

 

Screenshot da procissão "Día de los Muertos" do vídeo da "Coma White".

 

 

Sources & references of interest within The KENNEDY: KING KILL33° section of The NACHTKABARETT:

  • King Kill 33 by James Shelby Downard & Michael A. Hoffman
  • Secret Societies and Psychological Warfare by Michael A. Hoffman