the NachtKabarett

All Writing & Content © Nick Kushner Unless Noted Otherwise
Translation by: Lígia Freiberger

Um dos elementos mais esotéricos na era Holy Wood, é também uma das imagens mais prevalecentes na performance de Manson, o qual contém o significado do título original do álbum: Na Sombra do Vale da Morte. Coincidindo com os elementos ocultos no "Holy Wood," está a bíblia, que embora seja a base do judaísmo e do cristianismo, certas passagens dela são considerados genuínos e obscuros textos mágicos, a chave do Rei Salomão, por exemplo, que é o principio dos dias modernos da feitiçaria. Um dos, senão o mais importante livro da Cabala Hermética do OTO (Ordo Templis Orientis) e da Aurora Dourada (Golden Dawn) utilizam elementos da Bíblia. Os rituais sem isso por consagração e evocação pedem para que se recitem passagens dela, especialmente os salmos que foram escritos por David, o primeiro rei de Israel, pai de Salomão.

Manson evocou um dos dois salmos mais abertamente durante esta Era. SALMO 137:9, “Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras." Citando os dois na sua apresentação da "The Death Song" em seu triunfante retorno a Denver, tão bem como se fosse uma mensagem no Celebritarian.com arriscando-se a um assassinato fazendo tal coisa três anos depois de Columbine. Essa evocação ocorrida mais tarde dos salmos reiterou o significado oculto deles, neles mesmos. E suficientemente interessante foi o próprio flashback de Columbine, o qual mostrou a necessidade das pessoas de utilizarem dessa imagem de Manson e colocarem a culpa em alguém, e também voltando ao passado, por ter citado este acontecimento, na mesma cidade que quase o destruiu três anos antes.

Além do impacto das apresentações da Era Holy Wood, o Salmo 23 foi um dos mais significantes e simbólicos elementos evocados. O Salmo 23 "O Senhor é meu Pastor" traz uma mensagem imediatamente atraente de conforto e, deste modo, amplamente escolhido como uma leitura para os serviços funerais da Igreja.

Novamente, esse salmo é uma das origens primárias do título original do álbum: Vale da Morte, sendo ambos um dos locais onde o álbum foi gravado, e na representação literária de Manson, a cidade metamórfica onde o protagonista autobiográfico da trilogia cresceu e foi condenado quando a aparentemente primitiva cidade de Holy Wood o rejeitou, o que, aliás, se parece com a família de Manson nos anos 60 que foram à guerra contra o complacente mal da cidade de Hollywood, (leia também sobre a imagem e significado do TheLambOfGod.com). Em relação ao salmo e à performance de Manson, o álbum Holy Wood foi a retaliação vitoriosa de Marilyn Manson contra a cidade de Hollywood e a sociedade por permitir cegamente que a América o culpasse e tentasse o destruir. Através da Era, o pedestal que Manson cantou foi esculpido como um rifle.

Coincidentemente, durante o Ozzfest, parte da turnê Guns, God and Government, a performance e as músicas foram levemente alteradas, durante "The Love Song" Manson surgiu no meio do palco vestindo uma túnica papal carregando e equilibrando um mastro com um crucifixo no topo.

Na primeira parte da turnê Guns, God and Government, no final de cada show era tocado em sequência "Valentine´s Day" e "The Love Song," onde a temática do palco ilustrava o quinto verso do salmo 23. A apresentação em "Valentine´s Day" consistia em Manson surgir no palco vestido de Papa se ajoelhando perante um altar com duas cabeças carecas e decapitadas com o rosto igual ao seu, e pistolas como apoio para cada cabeça. Na música "Valentine´s Day" é importante ver uma mesa preparada, e também que o refrão da musica é um cântico de "In the shadow of the valley of death," recitando o capítulo do salmo anterior, "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte..."

Na criação do "Holy Wood" existem paralelos meticulosos até mesmo entre as músicas, como um pedaço de uma música repete-se em outra, mas em contexto e tempo diferente. Para "The Love Song," Manson surge no centro do palco, o qual foi estilizado no estilo de Nuremberg segurando bandeirinhas e cantando atrás de um podium enfeitado com a arma-crucifixo, o que é uma sátira ao modo como a América representa a adoração à nossa cultura de morte e violência como religião, muito parecido com o modo como se é adorado e usado para justificar fins políticos o cadáver de Cristo.

Quando Manson aparece no centro do palco para cantar "The Love Song," o que era mais excepcionalmente impressivo é que eles estava encharcado da cabeça aos pés com óleo. Óleo é sempre usado num aspecto bíblico como símbolo de benção, consagração e cura por Deus.

A passagem "...na presença dos meus inimigos..." é uma importante faceta para a apresentação de Manson e o uso do salmo. A Era onde tudo isto aconteceu foi a Era Holy Wood, na qual houve o massacre de Columbine onde toda a América e a mídia traíram, viraram as costas e falsamente acusaram Manson de inspirar tal ato, o que quase resultou em seu fim. Mas em vez de permití-los, "Holy Wood" foi o troco nessa guerra traçada contra ele. Voltando ao contexto daquele período, Manson estava cantando na frente de seus “inimigos” quando para cada apresentação, e cada “mesa” era preparada diante dele, estava o "Holy Wood" em resposta.

A Era Holy Wood começou e terminou com este cenário. O que pode ser considerado como primeiro show dessa era pode ser também o significado da destruição da Era Mechanical Animals, sendo essa o show do VMA Europeu em 1999. Este show, que foi apenas alguns meses depois de Columbine, onde quase todo o mundo falsamente culpava Manson e o queria morto, ocorreu na predominantemente católica Irlanda, onde ele literalmente estava se apresentando diante de seus inimigos, com uma mesa diante deles cheia de óleo tal como Manson coberto de óleo escuro da cabeça aos pés. A maior parte da plateia literalmente virou as costas para ele, que fechou o evento nessa apresentação altamente simbólica

S e e   a l s o   o n   T h e   N A C H T K A B A R E T T :

MARILYN MANSON - SAMPLES & BACKWARDS MASKING : PSALM 23 | A little known fact is that the introduction to 'Holy Wood's 'Guns, God & Government' world tour, immediately after the lights dimmed prior to Manson's emergence onstage, a screeching and hissing rendition of Psalm 23 was heard in the darkness before the band began to play, actually delivered by one of Manson's oft-mentioned inspirations, the avant-garde performance artist and singer, Diamanda Galás, as taken from her 1988 album 'You Must Be Certain of the Devil'. Visit our samples page to hear 'The Lord Is My Shepherd' by Diamanda Galás...

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ANTICHRIST SVPERSTAR - THE WORM & THE RED DRAGON | "But I am a worm, and no man; a reproach of men, and despised of the people." Psalm 22:6, David anticipating the sufferings of Christ when he compares a tortured believer to the most miserable of all creatures.

Biblical references pertaining to Manson's thematic of the worm in Antichrist Svperstar's lyrics and artwork.

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