the NachtKabarett
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All Writing & Content © Nick Kushner Unless Noted Otherwise
Translation by: Heather Quick
Twiggy Ramirez; indiscutivelmente uma “coestrela” na banda, e que coescreveu a grande Triptych do “Antichrist Svperstar,” “Mechanical Animals” e “Holy Wood.” A seguir, mostraremos várias influências visuais e evocações feita pelo Twiggy desde que entrou na banda em 1994 e com sua volta em 2008, na turnê Rape of the World.
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| Esquerda: O Alquimista | Alejandro Jodorowsky em “The Holy Mountain,” um dos filmes de grande influência e favoritos do Manson e banda. Direita: Twiggy Ramirez na turnê Rape of the World em 2008, com sua roupa de “bruxa,” evocando Alejandro Jodorowsky, “O Alquimista” no filme “The Holy Mountain.” | |
Twiggy Ramirez em 1997 durante a era Antichrist Svperstar com sua testa raspada. |
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Da esquerda pra direita: Alejandro Jodorowsky no filme frequentemente referenciado por Manson, “The Holy Mountain,” Charles Manson durante um depoimento em 1980 e a infame drag queen Divine, no filme “Pink Flamingos” que foi sampleado várias vezes ao longo do “Portrait of an American Family.” Três demagogos, citados pelo Manson e banda várias vezes como inspirações, que foram “antecessores” da estética com a testa raspada. |
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Foto promocional da banda em 1997, e Twiggy com sua testa raspada.
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Ao entrar na banda, Twiggy pegou o prefixo feminino de seu nome da modelo Twiggy Lawson, um ícone cultural dos anos 1960. Sua aparência frágil e aspecto pálido (Pense na Mira Farrow no filme “Bebê de Rosemary”) fizeram dela uma das modelos mais famosas e reconhecidas de todos os tempos.
Embora a banda normalmente vá em direção oposta às alusões dos donos de seus sobrenomes, Twiggy (Ramirez) fez uma referência notória com a maquiagem em seu olho refletindo uma versão exagerada dos cílios da modelo.
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| Twiggy Lawson e seus cílios e um poster da turnê Rape of the World de 2008, com (a modelo) Twiggy e a maquiagem que Manson usou ao longo da turnê. | |
Em 1998, ambos iriam fazer parceria para gravar um cover de “I Only Want to Be with You” da Dusty Springfield na trilha sonora do filme “Dead Man on Campus.”
Antigo flyer do Marilyn Manson com uma xerox de Richard Ramirez, “The Night Stalker,” e sua pose inspirando o medo no tribunal com um pentagrama inscrito em sua palma. Flyer do show do dia 17 de Setembro de 1993. Cortesia de SpookyKids.net.Isso vai além de sua experiênciaThe Reflecting God. Antichrist Svperstar, 1996
Richard Ramirez, serial killer. Declaração no tribunal durante um julgamento por assassinato.Não é nada que você entenderiam, mas tenho algo para dizer. Aliás, eu tenho muito a dizer, mas agora não é o tempo ou o lugar certo. Não sei nem por que estou desperdiçando meu tempo ou respiração. Mas que porra é essa? Pelo que é dito sobre minha vida, houve mentiras no passado e haverá mentiras no futuro. Eu não acredito no dogma moralista e hipócrita dessa pseudo sociedade civilizada. Não preciso olhar além desse tribunal para ver todos os mentirosos, odiadores, os assassinos, os vigaristas, os verdadeiros trematódeos covardes paranóicos da Terra, cada um em sua própria profissão legal.
Vocês, vermes, me enojam – todas as hipocrisias. E ninguém sabe isso melhor do que aqueles que mataram pela política, clandestinamente ou abertamente, como fazem os governantes do mundo; que matam em nome de Deus e do país ou qualquer outra razão que eles julguem apropriadas. Não preciso ouvir todas as racionalizações da sociedade – eu as escutei antes e o fato lembra que o que é, é.
Vocês não me entendem. Vocês não estão sendo esperados para tal. Vocês não tem capacidade disso.
Eu estou além de sua experiência.
Eu estou além do bem e do mal, Legiões da noite – geração da noite – não repetem os erros dos Vagabundos da Noite e não mostram piedade. Eu serei vingado. Lúcifer habita dentro de todos nós. É isso.
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| Esquerda: “The Night Stalker,” Richard Ramirez, na foto original no tribunal por sua advertência de alegados motivos “Satânicos” por trás do assassinato. Direita: Poster da turnê Rape of the World em 2008, representando Richard Ramirez na mesma pose. | |
Capa do CD do Goon Moon; projeto paralelo do Twiggy.
O símbolo oculto conhecido como o Triskellea. e b. Esse famoso símbolo é conhecido como Trinacria ou Triskelion e é provavelmente derivado dos três triângulos. Foi mais tarde desenvolvido em uma figura consistindo de uma cabeça rodeada por três pernas, normalmente associada com tempo e velocidade. Algumas autoridades indicam o Triskelion como sendo existente há, pelo menos, três mil anos antes do nascimento de Cristo. É extremamente valorizado como um amuleto contra o mau olhado.O Livro Completo de Amuletos & Talismãs. Migene González-Wippler
. A figura é conhecida como Triguetrum e é usada ao invés do Triskelion, sempre que um desejo das forças da velocidade seja representado.
“Oedipus,” retrato em aquarela de Twiggy Ramirez; por Marilyn MansonAntes do lançamento do “Holy Wood,” em 1999/2000 Manson começou a revelar suas pinturas em aquarela que ele estava acumulando ao longo dos anos anteriores. Entre esses, tinha um retrato facial do Twiggy Ramirez, que foi mais tarde revelado com o título “Oedipus,” via Internet, com a primeira exibição de arte do Manson em 2002, chamada “The Golden Age of Grotesque.”
O título “Oedipus” é uma referência a uma clássica tragédia Grega de mesmo nome, em que um rei recebeu uma profecia de que seu filho iria assassiná-lo um dia para usurpar seu trono, pegando sua Rainha (a própria mãe do filho) como sua mulher. O Rei, para impedir essa profecia, limitou as pernas do filho e o deixou desamparado para ser devorado pelos lobos nas florestas. Os Deuses, para não serem contornados, interviram para deixar o jovem Oedipus livre, onde sua hostil censura depois de seu abandono o levou a ser um guerreiro poderoso e conquistador, onde ele usurparia, de fato, o trono de seu pai, casando-se com sua mãe. Tendo sido abandonado com sua antiga vida como uma criança tendo esquecido completamente sua parte adulta, ele foi para cama com sua mãe como espólio de uma conquista completamente desconhecida a sua atual relação com ela. A outra realização desse acerto de um dos elementos mais angustiantes e catárticos da história, é onde Oedipus trapaceou seus próprios olhos chorando para Deus, porque ele não estava mais apto a ver felicidade, enquanto sua mãe/mulher cometia suicídio.
No começo do século XX, Sigmund Freud descreveu a condição humana como sendo enraizada em várias repressões sexuais subconscientes, formando a teoria de que quando o homem amadurece, é a influência maternal que forma sua concepção e preferência de sexualidade. Isso foi chamado de "O Complexo de Oedipus." Com isso, as características que o homem irá procurar em um parceiro sexual irá encarnar aqueles similares à sua mãe, seja a aparência física, traços de personalidade ou os caminhos que sua mãe o nutriram (ou não). Um exemplo comum é um homem que é espancado por sua mãe quando criança por propósitos de disciplina e, mais tarde, pode desenvolver um fetiche Sado-Masoquista onde ele vai pedir para que sua parceira sexual o espanque, bata ou o humilhe, no desejo subconsciente de reverter esse estado de querer que sua parceira o trate como a mãe tratava. Assim, simultaneamente fantasiando sua mãe por meio de sua parceira sexual para ser uma extensão dela, e dualmente a odiando por inflingir abuso quando criança, o que também pode levar a uma disposição misógina mais tarde.
Como muito da língua Inglesa e etimologia vem do Clássico Grego ou terminologias em Latin, Freud mais tarde denominou essa predisposição; "O Complexo de Oedipus." A história desse complexo, tanto a Freudiana, como a literatura Grega, é muito mais volumosa do que podemos investigar aqui, a sinopse acima categoriza o complexo psicológico em um estado bem resumido.
Enquanto fizemos um longo discurso para um simples título de quadro, a escolha do título para o Manson aparentemente faz alusão às predileções sexuais do Twiggy e onde ele as desenvolveu. A seguir, uma citação do Twiggy de 1997:
"Eu quero continuar a quebrar a barreira entre o masculino e o feminino," disse Ramirez, que usa vestido, dreads e maquiagem colorida, que são as características físicas mais fortes na banda. "Acho que tive minha primeira ereção quando coloquei as roupas de baixo da minha mãe. É apenas um lado meu que sinto confortável. Obviamente não sou um hermafrodita, embora as pessoas achem. Há uma área entre os dois lados, você não tem que ser heterossexual, bissexual ou gay, é apenas um pouco de tudo.""Twiggy: Estrela Andrógina da América," por Paul Gargano. Publicado por Movie Mirror, em uma edição especial exclusiva sobre Marilyn Manson, 1997.
O mesmo artigo revela que a mãe do Twiggy era uma groupie:
"O entusiasmo da indústria da música não é nada novo para o Twiggy, que cresceu impregnado na indústria. "Eu nasci na estrada, não sei exatamente onde, porque minha mãe costumava dançar no palco do show da Mountain, banda de Leslie West. Ela também costumava dançar nos shows da Kinks," ele diz, implicando que seu pai talvez seja a lenda da guitarra, West, ou Ray Davies do Kinks. "Eu era rodeado por música quando estava crescendo. Minha tia, que era com quem eu morava, também era uma groupie, e ela era amiga dos caras do Ramones e ela já namorou um dos Bee Gees.""Twiggy: Estrela Andrógina da América," por Paul Gargano.
Enquanto qualquer ser humano viril deveria, sem dúvida, ter a luxúria reservada pronta para o sexo oposto, dispostas e entusiasmadas para se oferecem nas agonias da paixão, o retrato em aquarela do Manson pode revelar uma possível prédisposição psicológica do desejo do Twiggy de ter a profissão de ser um rockstar. Além do que, quando Twiggy está no palco, há uma legião de garotas núbeis que se jogarão nele, exatamente como ele tertemunhou de sua mãe fazendo com os rockstars da sua infãncia.