the NachtKabarett

This is a translation.
For the original article, click here.
Bookmark and Share

All Writing & Content © Nick Kushner Unless Noted Otherwise
Translation by: Heather Quick

Camiseta da era Antichrist Svperstar por volta de 1997, representando uma variação dos tradicionais “três macacos sábios” proclamando “não escuto o mal, não vejo o mal, não falo o mal,” mas alterado dentro do contexto daqueles que corrompem os ensinamentos originais do Cristianismo e levam seus seguidores a se conformar cegamente com suas vontades, ilustrado através de um Cristo com três rostos, denunciando a Verdade.

BELIEVE

(NT: A palavra acima significa "ACREDITE," mas está com o "LIE" destacado que significa "MENTIRA")

 

Three Wise Monkeys | See no evil, Hear no evil, Speak no evilGravura dos Três Macacos Sábios | Não vejo o mal, não escuto o mal, não falo o mal

Embora tenha origem na iconografia folclórica Japonesa no século XVII, também foi adotado pelos Cristãos ao longo do mundo como uma advertência diante de viver uma vida sagrada e piedosa. A imagem é bastante interessante e denota um homem como sua base, primordialmente como um símio (enquanto muitos Cristãos adotaram o simbolismo, também rebaixaram inflexivelmente a Teoria da Evolução como uma blasfêmia!) com a ilustração de que homem deve se sobrepor a seus desejos e emoções primitivas, em ordem de alcançar os portões do Céu na vida eterna.

Certamente, variações mais raras (pelo menos que foram testemunhadas pessoalmente pelo autor) têm sido vistas e contém um quarto macaco com suas mãos em cima de sua virilha, como uma advertência diante da abstinência e desencorajamento do sexo e sexualidade, como se fosse uma afronta para Deus.

Os Três Macacos Sábios como aparecem dentro do encarte do “Portrait of an American Family,” junto com as representações do “Manson,” “Twiggy” e “Pogo.”

Adicionalmente, os três macacos são representados há mais de três anos antes, dentro do “Portrait of an American Family,” tanto nas letras como no encarte.

Faço uma pequena dança com meu macaquinho…
Organ Grinder Faixa 4

 

O coelho é apenas um macaco disfarçado…
Dope Hat Faixa 6

 

Eu tinha um macaquinho, eu o mandei para o campo e o alimentei com pão de gengibre. Depois veio um choo-choo e deu uma cacetada no meu macaco e agora meu macaco está morto
My Monkey Faixa 12

Sara Lee: Qual sua maior influência ou motivação para fazer música que não seja musical?

Marilyn Manson: Influência que não seja musical? Anton LaVey e seus textos, Nietzsche... Mas o Willy Wonka é provavelmente minha maior influência não-musical.

Sara Lee: Isso explica em partes os temas recorrentes no "Portrait of an American Family"; dos doces, inocência, doçura... E os macacos?

Marilyn Manson: Certo, certo, você notou isso... Eu meio que coloquei o desafio para alguém descobrir o que o... eu não sei, é algum tipo de “trindade do macaco” no álbum que nem eu descobri. Percebi depois que o álbum já estava pronto que o macaco aparece três vezes – em três músicas. E apenas por coincidência, a foto que fica embaixo do CD (embaixo da caixinha) tem três macacos. Há algo ali para ser descoberto... só não sei o quê.

Sara Lee; entrevista com Marilyn Manson. 24 de Setembro de 1994
Screenshot do video da “Disposable Teens,” onde Cristo é representado como um chimpanzé; aqui sentado na posição central de Cristo, com a banda e seus discípulos em cada lado, como um re-encenação da Última Ceia.

A exata expressão que Manson usou, “Trindade do Macaco” atua como uma seguinte alusão à completa inversão e depreciação da mitologia Cristã, com aquilo do tradicional “Pai,” “Filho” e “Espírito Santo” sendo representados como meros símios. Essa instância atua como uma das primeiras imagens que Manson brincou anos depois envolvendo símios, chimpanzés e macacos para representar o conceito de evolução; ambas transformação pessoal e evolução espiritual, em adiação a uma afronta diante do Cristianismo, que se mantém para se auto-reter acima da banalidade e disposição parecida com a de um macaco que o homem tem.

Nietzsche (cujo Manson mencionou na citação acima), delineou dentro do “O Anticristo,” que o Cristianismo mantém a fé cega e ignorância reacionária diante da ciência e que racionalismo é uma virtude ao invés de detrimento. Com os Americanos Cristãos Protestantes (que Manson também faz sátiras dentro do “Portrait of an American Family”) atuam como um dos grupos principais que condenam ativamente a crença no conceito da Evolução como sendo um pecado mortal, a sugestão de que seu Deus não é mais do que um mero macaco é um dos piores escárnios que pode ser feito.

"“O macaco/O homem (NT: Originalmente está escrito Man[son])/e então a arma.” Manson durante a era “Holy Wood” com um macaco em seu ombro, no período que conteve as referências mais notórias do Manson diante de símios e Evolução, embora mais predominatemente como uma representação de uma evolução pessoal de uma jornada transformadora.
Marilyn Manson. Frame do video da “The Beautiful People,” em 1996. “Você vive com os macacos, cara, é difícil estar limpo…”

 

Trismegistus | Christ painting by Marilyn Manson“Trismegistus” aquarela de Marilyn Manson, pintada em tela como parte de uma mesa emadeirada do século XIX.

A imagem “Não vejo a Verdade” que também reapareceria em 2004 na forma de uma pintura em aquarela pelo Manson chamada “Trismegistus,” uma referência à Hermes Trismegistus, ou “Hermes, The Thrice-Great.” O Deus Grego Hermes e o deus Egípcio, Toth que se mesclaram em uma figura que foi dita ser o primeiro e grande mágico e acredita-se ser o inventor da alquimia medieval.

 

S e e   a l s o   o n   T h e   N A C H T K A B A R E T T :


TRISMEGISTUS | Trismegistus is the title of Marilyn Manson's art exhibition which opened in Paris on September 14th, 2004, followed by showing in Germany and around the world. The title piece painting of Trismegistus is a three-fold watercolour of the face of Christ and is named after the great magician Hermes Trismegistus, who is credited by some as to to be the originator (at least metaphorically) of Alchemy.

Click for full article