the NachtKabarett

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Marilyn Manson & BladeRunner

Contribution from Mr. Insanity / Don Kurtz
Translation by: Heather Quick

Manson citou Philip K. Dick como uma inspiração e disse que o filme Blade Runner teve um impacto substancial nele quanto assistiu na infância. Muitos paralelos podem ser desenhados entre esse filme e as várias facetas no trabalho do Manson (particularmente na Triptych) e persona, tanto que deve ser examinado. Esteticamente falando, a homenagem mais óbvia ao Blade Runner, é a emulação da maquiagem de Daryl Hanna que Manson fez.

“Do Androids Dream of Eletric Ship?” (NT: “O Caçador de Androides”) é o título original do livro. O filme Blade Runner é frequentemente usado como o título, enquanto “Do Androids Dream of Eletric Sheep?” é usado como um subtítulo. Na versão do diretor do Blade Runner, Ridley Scot adicionou uma sequência em que Rick Deckard sonha que é um unicórnio. Basicamente respondeu a questão estabelecida pelo título original do livro. Androides não sonham com ovelhas elétricas, elas sonham com unicórnios. Rick Deckard foi um androide criado para o único propósito de caçar androides. Uma grande parte do "Antichrist Svperstar" foi inspirada por sonhos e a triptych em geral lida com manipulação, alienação e sentimentos de não encaixar e ser usado.

Um paralelo óbvio é desenhado entre uma coruja com o olho opaco e a escolha do Manson de usar lentes de contato.

O cenário do filme é de uma América obscura, gelada e futurista. Você tem o sentimento de que folks ricos colonizaram no espaço, enquanto os pobres e pacíficos habitaram a Terra. Tome nota de que na triptych, o "Holy Wood" é habitado pelos ricos, estrelas glamurosas e pessoas “importantes,” enquanto o Vale da Morte é onde os ninguéns são forçados a ficar (“Eu posso te contar o que eles dizem no espaço/Que nossa Terra é muito cinzenta”). É também interessante notar que o "Mechanical Animals" documenta a aceitação de Adão em Holy Wood, e o álbum contém várias referências ao espaço.

Outra coisa interessante é que o filme se passa em Los Angeles, no ano de 2019. Los Angeles é para onde Manson se mudou quando escrevia o "Mechanical Animals", e ele citou a cidade como uma inspiração para o álbum.

Você também pode desenhar paralelos entre os replicantes no Blade Runner e "Mechanical Animals". Parte da história por trás do "Mechanical Animals" é de um mundo onde as pessoas tem se auto processado próximas ao inútil através da tecnologia. Sua única salvação é que os robôs não podem duplicar a alma humana (“Regra de vida, baby: Sou apenas uma amostra de alma/Feito para parecer com um ser humano”) Os replicantes são humanóides (“Você é pós-humano e conectado à rede”) criados como escravos ("Mas eu não sou escravo de um Deus que não existe/Mas eu não sou escravo de um mundo que está pouco se fodendo”) para colonizar o espaço. Eles são criados com uma taxa de vida fixa de 4 anos (“Quando você quer, passa muito rápido”) (“Aparentando estar vivo e cheio de pose/Desesperado e descartável”). Eles são aparentemente humanos em todos os aspectos; eles têm emoção e memórias de uma vida que nunca existiu (“Venda-nos o substituto vestido a rigor e realmente falso/Qualquer coisa para pertencer”) (“Eu sou o novo, eu sou novo, novo modelo/Não tenho nada por dentro”). Eles foram declarados ilegais depois de uma revolta sanguinolenta ocorrida no espaço. Qualquer replicante encontrado teve que ser retirado. Um pequeno grupo deles escaparam no espaço e voltaram à Terra em uma missão para encontrar seu criador, e finalmente poder prolongar seu tempo de vida.

Replicantes Mechanical Animals

Rick Deckard (Harrison Ford) é um blade runner. Ele caça e retira replicantes. Durante sua busca para encontrar os ditos replicantes, ele, inadvertidamente, se apaixona por Rachel (Sean Young), uma replicante (“Agora eu te encontrei, é quase tarde demais/E essa Terra parece esquecida”) (“Você era minha noiva mecânica/Minha 'phenobarbidoll'”). Ela só suspeita que talvez seja uma replicante depois que Deckard declara que, de fato, ela é. Ela ficará ciente da situação que ela está e é forçada agora (“ma manequim da depressão com a face de uma estrela morta”).

“Você veio de um mundo perfeito. Um mundo que me jogou fora hoje. Para sair correndo”
Como dito metaforicamente por “Coma” da música Coma White.

Um personagem chamado Roy é o líder dos replicantes. Aqui está um trecho do encontro de Roy com Tyrell, seu criador...

Roy: Não é uma coisa fácil conhecer seu criador.
Tyrell: O que ele poderia fazer por você?
Roy: O criador pode reparar o que ele cria?

O criador não pode reparar o que ele criou (“Não há cura para o que está me matando”), então Roy o matou ("Agora estou no meu caminho para baixo, gostaria de te levar comigo”… Marilyn Manson na “Minute of Decay”) (“Mas quando o espírito é tão digital/O corpo age dessa maneira”… Marilyn Manson na “Disassociative”)

Aqui vai um trecho de quando Leon (um replicante) tenta matar Deckard em uma óbvia tentative de salvar sua vida...

Leon: Meu aniversário é 10 de Abril de 2017. Quanto tempo eu vivo?
Deckard: Quatro anos.
Leon: Mais que você! É doloroso viver no medo, não é?
Leon: Acorde! Hora de morrer!

“Eu nunca poderei sair daqui. Não quero flutuar com medo. Um astronauta morto no espaço”... Marilyn Manson na “Disassociative”